my own girlfriend as usual

sigo querendo escrever tanta coisa, buscando registrar as coisas de outra forma, me manter atenta não é sempre me manter alerta. controle não é paz. bizarro isso ser uma letra do jay vaquer e a frase que eu colocava no meu orkut pra parecer mais culta. não me desconheço, sei bem das coisas, e tenho feito questão de me propor a ser a mais diferente possível, mesmo com algumas coisas ainda limitando minha passagem do passado pro presente. não busco mais compreensão. uma pena se você não me entende. uma pena mesmo. eu tento – com todas as letras – traduzir meus sentimentos com a maior das minhas vontades, com o maior dos meus atos: escrever. me ver em palavras, trazendo pro tátil – ou audível ou em leitura – é a única forma de me ver. de me enxergar. se você me ouve, me lê – hoje – você só está fazendo isso porque estou me traduzindo. e trabalhando em escrever menos a palavra eu. quem me sinalizou isso foi o jornalista que eu era fã e me convidou pra participar de um edital que me proporcionou um resultado incrível. é mole? “random kkkk” se tem algo que eu NÃO sou, meu querido ex, é aleatória. tudo muito certeiro, acompanhando e direcionando minha narrativa pra onde eu consiga tomar uma água fresca e rabiscar umas palavras em paz. como sempre e sem falhar: qualquer hora é hora, qualquer lugar é lugar.

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